quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Maria Vieira comemora reconhecimento dos brasileiros


“Fui fazer um tour por favelas cariocas e fiquei impressionada com carinho do povo!”

Na ficção, ela é uma senhora amargurada e profundamente ligada ao dinheiro. Na vida real, esbanja sorrisos e otimismo. Por conta disso, mesmo interpretando uma personagem que foge do protótipo da boa moça, Maria Vieira, intérprete de Dona Aurora, conquistou os brasileiros. Mas o sucesso não é nenhum desconhecido para essa portuguesa, que há 27 anos iniciou a construção de uma sólida carreira como atriz em Portugal.

“O reconhecimento do público já acontece no meu país natal, onde sou atriz há 27 anos. Mas fico fascinada com o carinho dos brasileiros, que é um povo extremamente alegre e positivo. Quando ando nas ruas, as pessoas me chamam de Dona Aurora ou de portuguesa, é muito engraçado. Há pouco tempo, fui fazer um ‘tour’ pelas favelas do Rio de Janeiro e fiquei impressionada, todos foram muito carinhosos comigo!”, conta.

O início de tudo

A amizade com Miguel Falabella, autor de Negócio da China e de quem partiu o convite para a novela, teve início há cerca de cinco anos, em pleno carnaval do Rio de Janeiro.

“Miguel me conheceu há 4 ou 5 anos, quando vim para o Brasil cobrir o Carnaval para um programa de televisão português. Depois ele foi pra Portugal, conheceu meu trabalho, gostou e me fez o convite. O Miguel é maravilhoso. Além de ser um grande amigo, é um verdadeiro gênio”, elogia.

Transformação no visual

Há pouco tempo, Dona Aurora surpreendeu os habitantes do Parque das Nações quando trocou o preto das roupas de luto por peças claras e coloridas, que deram um “up” em seu visual. No entanto, na opinião de Maria, a única mudança pela qual a portuguesa passou até agora foi externa.

“Por dentro Dona Aurora ainda não se transformou, a ambição e a ganância estão enraizadas nela há muito tempo e isso é difícil de mudar. Acho que ela mudou por estar no Brasil, onde não ia combinar ficar vestida de preto o tempo todo. Ela ficou mais alegre e vistosa, mas no fundo ainda é muito fechada”, analisa. 

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